Cerca de 11% dos portugueses não compra medicamentos por falta de dinheiro

Valor tem baixado desde 2014

Um estudo feito pela escola de gestão de informação da Universidade Nova de Lisboa concluiu que 10,8% dos portugueses, em 2017, optaram por não comprar medicamentos prescritos pelos médicos porque não tinham dinheiro.

Segundo os dados apresentados o valor tem vindo a diminuir desde do primeiro ano em que o estudo começou a ser elaborado em 2014, quando se registou um valor de 15,7%. Os investigadores referiram ainda que o número de doentes que tomaram, em 2017, medicamentos prescritos aumentou de 86,7% para 89,1%.

O estudo indicou ainda que os portugueses deixaram de ir a consultas nos hospitais públicos por razões financeiras. Os investigadores, depois de analisarem os custos de transporte, revelaram que os doentes gastavam quase o dobro do que o valor cobrado em taxas moderadoras. O mesmo estudo revelou ainda, que no último ano, ficaram por realizar 539.824 consultas de especialidade nos hospitais públicos por causa dos custos de deslocação e ainda 254.568 devido ao valor das taxas de moderadoras.