Sequestro em supermercado de França. Suspeito diz pertencer ao Estado Islâmico

Situação está a ser tratada como um “incidente terrorista” 

Sequestro em supermercado de França. Suspeito diz pertencer ao Estado Islâmico

Está em curso uma enorme operação policial num supermercado de Trébes, no sul de França, depois de um homem, que alega pertencer ao Estado Islâmico, ter feito oito reféns.

Além disso, as autoridades já informaram que o suspeito disparou contra um polícia em Carcassonne, cidade que fica a cerca de dez quilómetros do supermercado onde estão os reféns e, de acordo com a Reuters, haverá ainda uma vítima mortal.

Também o comandante da Gendarmerie local, Jean-Valéry Letterman, disse à France Presse que, pelo menos, uma a duas pessoas foram atingidas por balas. "Temos infelizmente a suspeita de que há mortes, mas não podemos fazer chegar um médico ao local para o confirmar".

O primeiro-ministro francês, Édouard Philippe, já confirmou o incidente e indica que é uma situação “grave”. Também o ministro de Estado e da Administração Interna, Gérard Collomb, disse estar já reunido para averiguar ponto da situação. O Presidente francês, Emmanuel Macron, pediu ao ministro do interior que se desloque a Trèbes.

Os vários meios de comunicação locais, que citam a Procuradoria de Carcassonne, dizem  que o suspeito, que se encontra armado, jurou fidelidade ao Daesh.

De acordo com o jornal francês Le Figaro, o homem entrou no supermercado pelas 11h15 locais (10h15 em Lisboa).

 

 

 

 

 

Tudo aconteceu ao início desta manhã, na cidade de Carcassone, quando um polícia fazia ‘jogging’ com outros três, a cerca de 10 quilómetros do supermercado, e foi alvejado. O polícia, atingido num ombro, está livre de perigo.

No entanto, as autoridades ainda não conseguem dizer se ambos os incidentes estão relacionados: o primeiro polícia baleado e os reféns no supermercado.

As autoridades locais anunciaram, através das redes sociais, que a área estava isolada e pediram à população que "facilite o acesso às forças de segurança".

Recorde-se que França continua em estado de alerta, desde os atentados de Paris e da redação do jornal Charlie Hebdo.