Receitas turísticas crescem quase 15% em janeiro

As receitas turísticas internacionais em Portugal atingiram os 788,1 milhões de euros no primeiro mês do ano.

As receitas turísticas internacionais em Portugal atingiram os 788,1 milhões de euros em janeiro, o que representa um crescimento homólogo de 14,9% (ou seja, mais 102,3 milhões de euros face a igual período de 2016). Os dados foram divulgados pelo Banco de Portugal.

A procura turística internacional mantém a tendência de crescimento que tem demonstrado nos últimos dois anos.

O valor atingindo no mês de janeiro é o mais elevado dos últimos cinco anos, onde se destacam os aumentos absolutos dos mercados de França (mais 24,3 milhões de euros), Brasil (mais 17,8 milhões) e a Alemanha (mais 13,2 milhões).

O Brasil (com um aumento de 29,5)%, os EUA (com uma subida de 22,3%) e a França (com um crescimento de 22,2%) foram os mercados onde se verificaram os maiores crescimentos percentuais face a janeiro de 2017.

Segundo a Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP), estes resultados das receitas turísticas “influenciam positivamente o estado da economia portuguesa, pois a taxa de desemprego de 7,9% no mês de janeiro de 2018 foi a mais baixa dos últimos dois anos”.

O índice de emprego nos serviços – que inclui o setor do Turismo – continua a registar uma tendência de crescimento em termos homólogos, apresentando em janeiro deste ano o valor mais alto dos últimos dois anos, com 4,1% (uma subida de 0,1 pontos percentuais face a dezembro de 2017).

«A conjugação destes fatores explica a tendência de crescimento por parte do setor do Turismo, com o aumento generalizado do emprego a proporcionar um clima de confiança necessário a maiores investimentos por parte dos nossos empresários e à melhoria de resultados da economia nacional», afirma Mário Pereira Gonçalves, Presidente da AHRESP.

Em 2017, no total, os setores da Restauração e Bebidas e do Alojamento Turístico registaram 323,2 mil postos de trabalho, o que representa um aumento de 15,8% (ou seja, mais 44 mil postos de trabalho). A subida corresponde a uma média de 120 novos postos de trabalho por dia.