Bas Dost rebate críticas na seleção

O avançado do Sporting soma apenas um golo em 17 jogos pela Laranja. ‘Estou pronto para marcar mais’, promete.

Uma das grandes ameaças à baliza portuguesa é uma cara bem conhecida dos nossos relvados: Bas Dost. O ponta-de-lança do Sporting, prolífico goleador nas quase duas temporadas que soma em Portugal (66 golos em 80 jogos), ainda não conseguiu demonstrar os mesmos dotes na seleção holandesa: conta apenas um golo em 17 internacionalizações.

Questionado, pela enésima vez, sobre o tema, no início da concentração da Laranja, Bas Dost admitiu já estar um pouco cansado das perguntas e conversas acerca da sua diferença de rendimento em Portugal (mas também na Alemanha, aquando da passagem bem sucedida pelo Wolfsburgo) e na seleção. «Estou um pouco cansado dessa história de que marco muito em Portugal e na seleção holandesa não. Sei que sou muito bom no meu próprio estilo e estou pronto para marcar», disparou o ponta-de-lança, recordando ainda que em vários desses 17 jogos pela seleção foi utilizado apenas de forma residual. Desta feita, Bas Dost espera jogar mais um pouco: «Nem que seja uns minutos para defrontar os meus colegas no Sporting».

O avançado leonino é um dos perigos para Portugal, mas não o único. Da lista de convocados, a primeira efetuada por Ronald Koeman desde que assumiu o cargo de selecionador, destaca-se também um apelido familiar para os amantes de futebol da década de 90 e inícios de 2000: Justin Kluivert, filho de Patrick, autor do golo que deu a Liga dos Campeões ao Ajax em 1994/95, com apenas 18 anos, e que se destacou posteriormente também no AC Milan e no Barcelona, além da seleção holandesa.

Justin estreou-se na primeira equipa do Ajax na época passada com apenas 17 anos, tal como o pai, e recebeu agora a primeira convocatória para a seleção principal. É extremo, joga preferencialmente pela esquerda e promete ser uma enorme dor de cabeça para os defesas lusos.