O número de casos de sarampo voltou a aumentar. Há agora mais quatro novos casos de pessoas infetadas, informou a Direção-Geral de Saúde (DGS) esta quarta-feira, fazendo assim um total de 90 pessoas infetadas com a doença.
Recorde-se que, de acordo com o balanço feito pela DGS esta semana, até às 19h de terça-feira os casos eram 86, passam a aumentar para 90.
A DGS adiantou também que 217 casos foram investigados e foram considerados negativos, sendo que há ainda 14 casos sob investigação.
Dos 90 casos de sarampo, 85 registam-se na zona do Norte, dois na região Centro e um na região de Lisboa e Vale do Tejo.
Sintomas
Os primeiros sintomas da doença costumam ser febre, congestão nasal, tosse seca, irritação na garganta e vermelhidão nos olhos. Dois a quatro dias depois, começam a surgir manchas brancas (chamadas as manchas de Koplik) na boca. Só depois é que o vírus do sarampo provoca erupções na pele, acompanhadas por uma comichão ligeira. Começam por aparecer nas orelhas e no pescoço, com um aspeto irregular, espalhando-se posteriormente para o tronco, os braços e as pernas, desaparecendo gradualmente do rosto.
O sarampo pode afetar tanto crianças como adultos e, no caso de pessoas pouco saudáveis e com problemas de nutrição, pode evoluir para situações mais perigosas. Em alguns casos, pode originar infeções bacterianas, como a pneumonia. Além disso, pode provocar uma diminuição do número de plaquetas no sangue, o que dá origem a hematomas e hemorragias. Uma das consequências mais graves do sarampo é a infeção cerebral (encefalite). Em casos mais graves, pode provocar danos cerebrais ou até a morte.
