Administração e contas aprovadas

Os acionistas da EDP aprovaram ontem em assembleia-geral (AG) as contas relativas a 2017 e a gestão da empresa de energia para os próximos três anos

A AG aprovou o pagamento de de dividendo de 19 cêntimos por ação relativo ao exercício do ano passado, o que segnifica que os acionistas da empresa vão receber um total de 695 milhões de euros em 2018. A remuneração paga aos accionistas vai assim manter-se face ao valor pago no ano passado, referente ao exercício de 2016, quando também foram distribuídos os mesmos 695 milhões de euros. Entre 2012 e 2016 a EDP  pagara um dividendo de 18,5 cêntimos por ação, valor que subiu para 19 cêntimos em 2017 e que se mantém.

A proposta foi aprovada por 99,7% dos acionistas presentes na reunião magna que contou com 70% do capital total da EDP representado.

Com o mesmo número de votos a AG anual 2018 da empresa de energia, foi aprovado o ponte nove da ordem de trabalhos relativo à eleição dos membros do Conselho de Administração Executivo, que continuará a ser liderado por António Mexia, há 12 anos no cargo. Em 2006, a EDP fechou o ano com lucros de 940 milhões de euros, que subiu 18% para 1113 milhões de euros em 2017, período em que a capacidade instalada duplicou de 13470 megawatt (MW) para 26753 MW.

Neste período a dívida pública subiu de 9283 milhões de euros em 2006 para 13902 milhões de euros, tendo atingido um máximo de 18233 milhões de euros em 2012.

No seu quinto mandato ao comando da empresa, Mexia verá a sua equipa executiva aumentar de oito para nove elementos para cumprir a quota de 20% de mulheres nos órgãos de administração. Maria Teresa Isabel Pereira e Vera Pinto Pereira são os nomes novos, e um deles em substituição de Nuno Alves, que chegou à elétrica há 12 anos, tendo sido a escolha de António Mexia para assumir a pasta financeira.

Os acionistas aprovaram também Luís Amado, ex-ministro dos Negócios Estrangeiros, para presidente do Conselho Geral e de Supervisão da EDP.