Golfe. João Carlota regressa aos títulos três anos depois

Desde 2015 que o vice-campeão nacional não ganhava no PGA Portugal tour

João Carlota regressou aos títulos do PGA Portugal Tour depois de um jejum de quase três anos.

O vice-campeão nacional conquistou a 6.ª edição do Optilink PGA Open, que a PGA de Portugal organizou no Onyria Palmares Beach & Golf Resort, em Lagos, com 7.500 euros em prémios monetários, um aumento de 1.500 euros em relação ao ano passado.

A atravessar uma das melhores fases da sua carreira, João Carlota veio de um 3.º lugar na semana passada no Obidos International Open, do Alps Tour, de 30 mil euros, onde foi o melhor português, e poucos dias depois estava a trinfar em Lagos, no primeiro torneio de 2018 do circuito profissional português.

O representante do Team Portugal totalizou 132 pancadas, 12 abaixo do Par dos percursos Lagos e Praia, após voltas de 64 e 68, isentas de bogey, um bom resultado muito parecido com as -11 que fez no ano passado, no mesmo torneio e no mesmo campo (69+64), mas que, na altura, valeu-lhe o 3.º lugar por Tomás Silva (-13) e Ricardo Santos (-14) terem feito ainda melhor.

João Carlota, que também assinou a melhor volta do torneio (-8), deixou a 2 pancadas de distância dois jogadores que partilharam entre si o 2.º lugar: Tomás Melo Gouveia (67+67) e Tiago Rodrigues (65+69). Cada um embolsou 875 euros.

Em declarações ao site especializado “GolfTattoo”, parceiro media do PGA Portugal Tour, João Carlota considerou: «foram dois dias sólidos, nunca comprometi, joguei bem do tee ao green, e na primeira volta ‘patei’ muito bem».

O algarvio recebeu um prémio de 1.500 euros e somou o seu 4.º título no PGA Portugal Tour. Estreou-se como profissional com um êxito na Carvoeiro Cup em 2014; depois, neste mesmo Onyria Palmares Beach & Golf Resort impôs-se no Liberty Seguros PGA Open de 2015; e em outubro desse ano foi o melhor no Açores PGA Open.

«O resultado que fiz no Alps Tour deu-me confiança. Todo o trabalho que tenho feito com o meu treinador, o Steve Brainbridge, está a começar a dar frutos», acrescentou João Carlota que atingiu – algo paradoxalmente – um elevado nível de jogo poucas semanas depois de ter sido operado a um quisto na zona lombar que impediu-o de treinar durante algum tempo.

Ricardo Santos, que tinha ganho o Optilink PGA Open em 2016 e 2017, teve desta feita de contentar-se com o 5.º lugar (-8), atrás de João Ramos (-9).

No entanto, o ex-campeão nacional não saiu de Lagos com as mãos a abanar, uma vez que foi o vencedor do Pro-Am.

Ricardo Santos emparceirou com Tomás Belo, Rui Almeida e José Lopes Dias e somaram 83 pontos stableford net, superando por 1 ponto o conjunto de Tomás Silva, associado aos amadores Ricardo Pereira, Rui Coelho e Paulo Martins.

O próximo torneio de João Carlota será o Open de Portugal @ Morgado Golf Resort, do Challenge Tour, de 10 a 13 de maio, com 200 mil euros em prémios, onde no ano passado foi 74º (-2), com duas voltas de 72 pancadas, falhando o cut. Este ano irá ainda mais motivado. Aliás, José Correia, presidente da PGA de Portugal, frisou que «este foi um bom torneio de preparação para o Open de Portugal para alguns dos melhores portugueses».

Os campeões das seis edições do Optilink PGA Open foram António Rosado em 2013, Sean Hawker em 2014, António Sobrinho em 2015, Ricardo Santos em 2016 e 2017, e João Carlota em 2018.