Disney apaga personagem do filme “Mulan” por ser vista como um ícone bissexual

O remake do filme “Mulan”, um clássico que chegou aos ecrãs dos mais pequenos em 1998, não irá incluir o general Li Shang, uma vez que, ao longo dos anos, a personagem tem sido vista como um ícone bissexual.

O remake do clássico da Disney só chega aos cinemas em 2020 mas já está a causar alguma polémica nas redes sociais.

O novo filme apenas troca os desenhos animados por atores verdadeiros, mas com uma diferença enorme, pelo menos aos olhos daqueles que se habituaram a ver o general Li Shang no filme. Pois é, esta personagem não está incluída no novo filme por ser considerada um ícone da bissexualidade.

Recorde-se que, na versão original do filme, o general comandava e treinava o exército que incluía Mulan. Li Shang era um homem forte e, ao longo da história, foi desenvolvendo uma proximidade e admiração por Mulan, que se vestia de homem. Ora, esta proximidade apenas se fortaleceu quando Mulan lhe revela que é uma mulher.

Li Shang tem sido, pela personagem que interpreta, visto como um ícone bissexual, uma vez que os fãs do filme acreditam que o general se apaixonou por Mulan enquanto esta era ainda um “homem”.

O facto de a Disney ter optado por eliminar o general tem feito com que os fãs fiquem instrigados e, de certa forma, desapontados por não verem uma personagem que os acompanhou ao longo da infância. No entanto, apesar de toda a polémica, o jornal El Español indica que há muitas pessoas que consideram que a Disney tornou a personagem de Li Shang bissexual por acidente e não quer voltar a fazê-lo neste novo remake.

O general será substituído por Chen Honghui, um líder militar semelhante julga Mulan até descobrir que se trata de uma mulher.

O remake vai estrear no dia 27 de março de 2020.