Estado prevê futuro para casas ilegais de Arganil

A tragédia que ocorreu em outubro de 2017 deixou várias famílias desalojadas. Há sete meses que a Câmara Municipal de Arganil e a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro prestam apoio aos habitantes de Arganil que viram as suas casas destruídas pelo fogo.

Tudo apontava para uma dificuldade na reconstrução das habitações, uma vez que as casas se encontram ilegais face ao licenciamento municipal e ao registo das mesmas.

Contudo, o presidente da Câmara Municipal de Arganil, Luís Paulo Costa, afirmou numa declaração aos jornalistas, que pode "ser possível fazer o enquadramento legal destes casos", resolvendo a questão que parecia ser complicada.

Os donos das habitações são famílias oriundas de outros países europeus que tiveram a oportunidade de serem ouvidos, na passada terça-feira, na Junta de Freguesia da Benfeita.

O Estado pretende ajudar na legalização das residências e, posteriormente, investir na recuperação das 30 casas ilegais que se encontram afectadas no concelho de Arganil, em Coimbra.