Incêndios. Estes são os concelhos com mais probabilidades de arder este ano

Em Portugal, existem áreas com 13% de elevada probabilidade de arder e outras com 23% de probabilidade de ocorrerem enormes incêndios florestais, revela documento do Centro de Estatística e Aplicações da Universidade de Lisboa e do Instituto Superior de Agronomia. 

A altura mais preocupante do ano está a chegar, tendo em conta a tragédia a que Portugal assistiu no verão do ano passado no que diz respeito a matéria de incêndios florestais e, de acordo com o documento, há áreas no país com 13% de elevada probabilidade de arder e outras com 23% de probabilidade de ocorrerem enormes incêndios, sendo que no total existem 175 mil héctares em elevado risco, escreve o jornal Público esta terça-feira. 

O documento mostra um mapa das zonas em que há sérias razões para se ter preocupações. Ao todo são 20 concelhos cujo risco de ocorrência de incêndios florestais é muito alto, são eles: Monchique, Oleiros, Caminha, Vila Nova de Cerveira, Vila Nova de Paiva, Aljezur, Vila de Rei, Covilhã, Proença-a-Nova, Moimenta da Beira, Viana do Castelo, Vila Pouca de Aguiar, Baião, Celorico da Beira,  Gavião, Sardoal, Sertã, Chamusca, Portimão e Ponte da Barca.

Um grupo de investigadores observou, de forma a obter uma conclusão, o número de anos que passaram desde o último incêndio na zona, a área queimada em 2017, e ainda a média de área queimada anualmente nos últimos 40 anos.

O investigador e co-autor do documento, José Miguel Pereira, disse ao jornal Público que o verão de 2018 “terá valores do índice de perigo meteorológico mais severos do que 27 dos últimos 30 anos”.