Gwyneth Paltrow conta como Brad Pitt a defendeu depois de Weinstein a assediar

A atriz norte-americana foi uma das primeiras a acusar Harvey Weinstein de assédio sexual e, na quarta-feira passada, em entrevista, contou como o seu namorado da altura – Brad Pitt – a defendeu do produtor. 

Gwyneth Paltrow contou, na passada quarta-feira , como Brad Pitt, na altura seu namorado, a defendeu do produtor norte-americano quando soube que ele a tinha assediado sexualmente. “Se voltas a fazê-la sentir-se desconfortável novamente, eu mato-te”, começou por contar a atriz.

A revelação foi feita através de uma entrevista dada ao programa de rádio de Howard Stern, e tudo aconteceu em 1995, durante a apresentação de “Hamlet”, na Brodway. Brad Pitt encontrou o produtor e deixo-lhe um aviso.

“Foi quase como encostá-lo à parede”, afirmou Paltrow. “Foi tão bom, porque o que ele fez foi usar a sua fama e poder para me proteger numa altura em que eu ainda não tinha fama ou poder”, continuou.

Gwyneth Paltrow tinha na altura 22 anos, e o produtor contratou-a para esta interpretar a personagem do filme “Emma”. Antes de darem início às gravações, o produtor convidou a atriz para um alegado encontro de trabalho, no Hotel Peninsula Beverly Hills, que acabou com Weinstein a tocar-lhe e a sugerir que fizessem massagens um outro, lê-se na reportagem publicada pelo New York Times, na qual várias atrizes acusaram o produtor de assédio sexual.

A atriz contou ainda na mesma entrevista que na altura ficou “surpreendida” pelo incidente, uma vez que Weinstein nunca tinha tido uma atitude destas antes. “Foi estranho. Eu estava sozinha no quarto com ele. Foi do nada. Fui surpreendida. Fiquei chocada”, contou.

A atriz norte-americana disse ainda que depois do sucedido, o produtor lhe ligou a ameaçá-la: “Eu pensei que ele me ia despedir. Ele gritou comigo durante algum tempo. Foi brutal.”.

Recorde-se que, Harvey Weinsten já foi acusado de várias formas de assédio sexual por mais de 50 mulheres e, recentemente, entregou-se às autoridades, numa esquadra em nova Iorque, para responder pelas acusações de abuso sexual que tem sido alvo desde o ano passado.