Volume de negócio dos estabelecimentos hoteleiros mantém crescimento acima de 15%

A conclusão é de um estudo publicado pela Informa D&B, que analisou o comportamentos dos estabelecimentos no período entre 2014 e 2017

O volume de negócio agregado de hotéis, estalagens, apart-hotéis, motéis, pensões, pousadas, aldeamentos turísticos e apartamentos turísticos manteve um dinamismo positivo no período entre 2014 e 2017, crescendo a taxas anuais acima de 15% e alcançando 3.620 milhões de euros no último ano (+16,6%), sustentado pelo bom desempenho da procura portuguesa e estrangeira. Esta é a conclusão de um estudo publicado pela Informa D&B.

O número de hóspedes superou 20,6 milhões em 2017, registando um crescimento de 8,9% face a 2016. Já as dormidas atingiram cerca de 57,5 milhões, mais 7,4% do que no ano anterior. A Informa D&B salienta ainda que o número de hóspedes nos hotéis cresceu quase 10%, até aos 16,1 milhões.

As dormidas de residentes em Portugal cresceram 5,2% até aos 15,9 milhões, representando 27,6% do total. Em 2017, destacou-se o notável aumento das dormidas da população estrangeira, situado em 11,5%, destacando-se as correspondentes a residentes dos Estados Unidos, Polónia e França. Os britânicos mantiveram-se em 2017 como os clientes estrangeiros mais importantes, assumindo 16,1% das dormidas totais.

A capacidade hoteleira em Portugal também revelou um crescimento em 2017. Considerando hotéis, estalagens, apart-hotéis, motéis, pensões e pousadas, o número total de camas aumentou 5%, atingindo cerca de 381.000, enquanto que o número de estabelecimentos teve um aumento de cerca de 11%, até alcançar os 4.805 nesse mesmo ano.

Mais de metade (52,9%) do total de camas em 2016 correspondiam a hotéis, seguindo-se as estalagens, motéis e pensões (20,8%), os apart-hotéis (11,6%), os apartamentos turísticos (8,8%), os aldeamentos turísticos (5%) e as pousadas (0,9%).

Do ponto de vista geográfico, observa-se uma notável concentração da atividade setorial nas zonas do Algarve, na qual se localizam cerca de 33% das camas, e em Lisboa, com cerca de 20%.