Professores vão fazer greve às avaliações e a reuniões de preparação do próximo ano letivo até 13 de julho

Sindicatos vão entregar amanhã no Ministério da Educação pré-aviso de greve entre 29 de junho e 13 de julho

A plataforma dos dez sindicatos, incluindo a Federação Nacional da Educação (FNE) e a Fenprof, vai estender a greve às avaliações e às reuniões de preparação do próximo ano letivo até dia 13 de julho.

O pré-aviso de greve vai ser entregue amanhã no Ministério da Educação, cumprindo com o prazo legal de dez dias de antecedência do protesto.

Com a nova greve, entre 29 de junho e 13 de julho, vão continuar paralisadas as reuniões de conselhos de turma – onde são aprovadas as notas dos alunos – e vão ser também incluídas no protesto as reuniões de distribuição de serviço letivo e horários aos professores e as reuniões de matrículas, explicou ao i o secretário-geral da FNE, João Dias da Silva.

A ameaça em estender os protesto até julho já tinha sido anunciada pela secretário-geral da Fenprof, Mário Nogueira, em conferência de imprensa, estando ainda previstas greves para o primeiro dia de aulas do próximo ano letivo e para quatro dias na semana de 05 de outubro, feriado nacional, que coincide com a celebração do Dia Mundial do Professor.

Entretanto está em curso desde dia 5 de junho a primeira greve às avaliações marcada pelo recente Sindicato de Todos os Professores (STOP). O protesto termina amanhã e até hoje foram bloqueadas largas centenas de reuniões de Conselhos de Turma em quase metade, em 348 agrupamentos de escolas, de um total de 811 agrupamentos em funcionamento.

A partir de segunda-feira (dia 18) arranca uma nova greve agendada pela plataforma de dez sindicatos, cuja adesão deverá aumentar. Isto porque está previsto um maior número de reuniões de Conselhos de Turma. Este protesto terminaria a 29 de junho e amanhã será alargado até 13 de julho.