Greve dos professores impede realização de mais de 90% das reuniões

Dados globais da paralisação serão apresentados numa conferência de imprensa em Lisboa.

A greve dos professores já teve os primeiros efeitos, esta segunda-feira mais de 90% das reuniões de avaliação que estavam previstas nas escolas não se realizaram.

A greve às avaliações, que irá até ao final do mês e que se pode estender até meio de julho, tem como objetivo exigir a contagem do tempo de serviço congelado. Num comunicado da Federação Nacional dos Professores e citado pela agência Lusa, não se realizaram mais de 90% das reuniões previstas para esta segunda-feira, não estando incluídos os dados das escolas secundárias, cujas reuniões só acontecerão na parte da tarde.

Durante a greve que foi convocada pelo Sindicato de Todos os Professores (S.T.O.P), o Ministério da Educação havia tentado condicionar os efeitos práticos da mesma através de orientações que tinham o objetivo de diminuir a aderência à greve entre 04 e 15 de junho, atitude contestada, inclusivamente por via judicial, com acusação de ilegalidade e de violação do direito à greve.

Além da contagem do tempo de serviço congelado, a paralisação dos professores pretende também a criação de um regime especial de aposentação, 35 horas de horário de trabalho e a resolução da precariedade.