Greve às avaliações pode atrasar o calendário de acesso ao ensino superior

Governo quer evitar este atraso que consider estar a pôr em causa a “continuidade dos estudos dos alunos”

Greve às avaliações pode atrasar o calendário de acesso ao ensino superior

O secretário de Estado da Educação, João Costa, admitiu que o prazo para a publicação das notas dos exames nacionais, que estava prevista para 12 de julho, poderá vir a ser adiado. O que pode levar a um atraso nos calendários do concurso de acesso ao ensino superior, atualmente com início previstos para dia 18 de julho.

“Não pode haver publicação de notas de exame sem as notas internas estarem lançadas. O que mostra que aquelas declarações que foram produzidas a dizer que o ministério está a desconsiderar as notas internas não passam de um disparate”, declarou João Costa à TSF.

É com base neste atraso da publicação das notas internas, que resulta da greve dos professores às reuniões de avaliação, que o governo quis avançar com um pedido de serviços mínimos. “E por isso mesmo pedimos serviços mínimos. Não apenas ao ensino superior nacional mas também para todos os alunos que se candidatam a universidades no estrangeiro”, explicou acrescentando que “é a continuidade dos estudos dos alunos que está a ser posta em causa.”

No entanto João Costa adiantou ainda que o governo não está a ponderar qualquer alteração ao calendário de acesso ao ensino superior. Até agora cerca de 36.700 alunos do 11.º e 12.º anos de escolaridade fizera os exames nacionais sem saberem as suas notas finais.