Lisboa é uma das 100 cidades mais caras do mundo

A capital portuguesa já entrou no top 100 das cidades mais caras do mundo, tendo subido 44 lugares no ranking da consultora Mercer.

Lisboa é a 93.ª cidade mais cara de todo o mundo em termos de custo de vida, tendo subido 44 posições relativamente ao ano passado num estudo global da consultora Mercer divulgado esta terça feira.

Em 2017, a capital portuguesa ocupava a 137.ª posição do mesmo estudo, e esta subida no ranking é considerada "a maior subida de sempre, desde o início da realização do estudo", refere a Mercer em comunicado.

"Os fatores que motivam esta subida são maioritariamente decorrentes de variações do euro face ao dólar, mas refletem também uma subida de preços generalizada da cidade nas áreas da habitação, restauração e combustíveis", indica a consultora.

De 2016 para 2017, a capital portuguesa tinha descido três posições neste ranking mundial, ainda que no ano anterior tenha subido. Em 2018, o estudo coloca Hong Kong como a cidade mais cara do mundo, destronando Luanda, a capital angolana, que ocupava o primeiro lugar na lista em 2017.

Atualmente, a capital de Angola está na 6.ª posição.

Para este estudo, a Marcer compara, por exemplo, o arrendamento de um T3 nas "zonas nobres de Lisboa", que ronda os 2.650 euros por mês, enquanto em Hong Kong, nas mesmas condições, o preço sobe para os 10.800 euros.

O estudo divulgado esta terça-feira indica ainda que o arrendamento de um T2 em Lisboa ronda os 2.000 euros, comparando com um T2 em Paris, que custa cerca de 2.600 euros por mês. Em Londres os 3.500 euros, por exemplo.

As cidades mais caras são, segundo o estudo, Hong Kong, Tóquio, Zurique, Singapura e Seul.

Zurique "continua a ser a cidade europeia mais cara, encontrando-se no terceiro lugar do ranking", diz a consultora.

De acordo com o mesmo estudo, "África, Ásia e Europa dominam a lista das localizações mais caras para expatriados".

"O ranking deste ano inclui 209 cidades em cinco continentes e determina o custo comparativo de mais de 200 itens em cada local, incluindo alojamento, transporte, comida, roupa, bens domésticos e entretenimento", acrescenta o comunicado.