Incêndios. “Se for mais eficaz” meios aéreos poderão abastecer em bases militares

O ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, afirmou esta terça-feira que o abastecimento dos meios aéreos privados pela Força Aérea Portuguesa (FAP) “não é exatamente uma taxação”.

“Não é exatamente uma taxação, nós queremos é reforçar a participação das Forças Armadas numa resposta nacional em matéria de proteção civil", explicou Eduardo Cabrita, à margem da assinatura de um protocolo de cooperação entre Portugal e Espanha na área da proteção civil.

A Força Aérea Portugusa também vai começar a fornecer combustível aos operadores privados dos meios aéreos de combate aos incêndios, escreve o Jornal de Notícias na edição desta terça-feira. Além disso, o ministro referiu ainda que a FAP "poderá fornecer combustível, abastecer, sempre que tal for necessário" e que "os operadores [privados] abastecerão onde for mais efetivo, onde for mais eficaz".

Eduardo Cabrita garantiu ainda que, apesar desta nova medida, não será vinculativo abastecer nas bases aéreas e que as Forças Armadas "não poderão determinar o trabalho dos privados, porque o trabalho dos privados é determinado pela ANPC".

"Existe é uma plena disponibilidade da Força Aérea para serem usadas as estruturas de apoio logístico, designadamente as bases aéreas", referiu o ministro.