Mundial. Bryan Ruiz revive terror da Academia na Costa Rica

O conjunto americano, com especial destaque para o seu selecionador, tem recebido ameaças graves devido aos maus resultados na Rússia

O ambiente no seio da seleção da Costa Rica está muito complicado. A seleção americana, grande surpresa da última edição do Mundial, em que chegou aos quartos-de-final, averbou desta feita duas derrotas que ditaram a eliminação precoce (0-1 com a Sérvia e 0-2 com o Brasil).

Resultados recebidos com grande desagrado no país, e que motivaram mesmo ameaças de morte ao selecionador Óscar Ramírez e à sua família. Foi, inclusive, criado um evento no Facebook agendado para esta sexta-feira, dia de regresso da comitiva a casa, a apelar à violência para com o técnico – entretanto desativado.

Instado a comentar o tema, Bryan Ruiz, capitão da seleção, recordou a situação semelhante que viveu em Portugal, ao serviço do Sporting, no passado mês de maio. "Não é possível que uma pessoa humilde e trabalhadora como é Óscar Ramírez, por melhor ou pior que as pessoas pensem que está a fazer o seu trabalho, tenha medo, tal como a família, e se sintam ameaçados na própria casa. Eu vivi uma situação semelhante com toda a equipa do Sporting e é algo que não pode acontecer no futebol. Não é caso para tanto. É lamentável que estas situações aconteçam num país como a Costa Rica, que nem exército tem", salientou Ruiz, cujo contrato com os leões termina no sábado.