MP do Brasil processa Ryan Lochte por comunicar crime falso em 2016

Caso ocorreu durante as Olimpíadas do Rio de Janeiro

O Ministério Público do Brasil vai processar o nadador americano, Ryan Lochte, que disse ter sido vítima de um falso roubo.

Segundo o comunicado do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), na terça-feira, o Ministério Público, através da Assessoria de Recursos Constitucionais, teve acesso ao "provimento de Recurso Especial que autorizou o prosseguimento do  processo criminal contra o nadador americano Ryan Lochte, acusado de falsa comunicação de crime”. 

Perante esta decisão, Ryan Lochte vai responder ao crime perante o Juizado Especial Adjunto do Torcedor e de Grandes Eventos do Rio de Janeiro, podendo vir a ser condenado a uma pena de prisão de um a seis meses ou ao pagamento de uma coima.

Recorde-se que Ryan Lochte, em entrevista à NBC, disse que ele e mais dois atletas tinham sido assaltados num posto de gasolina, depois de terem saído de uma festa.

Depois de a polícia ter investigações descobriram que os atletas estavam a mentir sobre o roubo. As imagens gravadas através das câmaras de videovigilância do posto de gasolina comprovaram que o roubo não tinha acontecido, mostrando que na realidade os três atletas tinham urinado em público e destruído o local, inventando o crime para cobrir os estragos.