Queiroz responde a Quaresma: “informe( -se) junto de João Pinto sobre quem é Carlos Queiroz”

A troca de comentários via Facebook continua, entre Carlos Queiroz e Ricardo Quaresma. Agora, foi a vez do selecionador do Irão responder ao jogador português

Tudo começou após o jogo desta segunda-feira, quando Quaresma criticou as declarações de Queiroz sobre a arbitragem. Numa entrevista ao Público, Queiroz insinuou que os treinadores que trabalharam com Quaresma teriam muito a dizer sobre o comportamento do internacional português: “se todos os treinadores que ele teve falassem dele ficariam alguns anos a falar. Todos, desde o Sporting ao FC Porto. É melhor ficarmos por aqui”.

Depois, foi a vez de Quaresma lançar mais achas para a fogueira, com um post no Facebook: “Estou habituado a sofrer de preconceito ao longo da vida, talvez isso me tenha feito mais forte, talvez isso me tenha feito um ser humano melhor. A minha resposta a esse preconceito sempre foi trabalhar mais, lutar mais, para chegar onde sempre sonhei chegar. Sei de onde vim, o que passei para aqui chegar e para onde quero ir e não quero ir sozinho, quero ir com a equipa toda, ser um entre todos. Amigos, se é verdade que o povo diz que se deve ter sempre um olho no burro e outro no cigano também é verdade que vozes de burro não chegam ao céu”.

Agora, o selecionador do Irão respondeu ao jogador português, também através das redes sociais: “Quaresma tem razão. Também no meu mundo e cultura, aos burros o que é dos burros (dar coices), aos ciganos o que é do grande e nobre povo cigano (nomeadamente a bravura e hombridade). Quaresma escolheu e acha-se no direito de dar coices no meio de um par de trivelas. Faltou-lhe a bravura e hombridade para explicar de que forma, no exercício da minha função de selecionador do Irão, faltei ao respeito para com os portugueses. Como se conclui facilmente, Deus é grande e até os coices dos burros chegam ao céu.”

Carlos Queiroz recomendou ao jogador que “se informe junto de João Pinto sobre quem é Carlos Queiroz” e diz que ajudou muitos dos jogadores da seleção portuguesa a aprender o hino.

“A ignorância não ofende e não é qualquer burro que me dá um coice”, concluiu.