Funcionários públicos. Portugal com uma das menores percentagens da UE

Os dados do Eurostat revelam ainda que, em 2014, os funcionários públicos na União Europeia ganhavam, em média, 2.600 euros brutos mensalmente.

Portugal está entre os países da União Europeia onde o emprego público pesa menos. De acordo com os dados divulgados pelo Eurostat, em Portugal 15% dos cidadãos empregados eram funcionários públicos, em 2016, o que fica abaixo da média comunitária (16%). A liderar o ranking está a Suécia (29%), seguida pela Dinamarca (28%) e Finlândia (com 25%). 

Atrás de Portugal estão apenas a Alemanha (10%), o Luxemburgo (12%), a Holanda (13%) e a Itália (14%). Do outro lado da realidade estão os países nórdicos. Na Suécia, 29% do mercado de trabalho corresponde a funcionários públicos, seguido de 28% na Dinamarca, 25% na Finlândia, 23% na Estónia e 22% na Lituânia, França e Hungria.

Os dados do Eurostat revelam ainda que, em 2014, os funcionários públicos na União Europeia ganhavam, em média, 2.600 euros brutos mensalmente.

Nessa altura, os setores mais bem remunerados eram “as finanças e os seguros” (com um rendimento mensal bruto de 3.800 euros), as “atividades profissionais e técnicas (3.500 euros) e a gestão de esgotos e águas (2.100 euros). Por cá, nesses mesmos setores, os funcionários ganhavam, respetivamente, 2.500 euros, 1.555 euros e 1.074 euros, o que revela uma diferença significativa em relação à media comunitária.

or Estado-membro, era na Dinamarca (4.500 euros), na Irlanda (4.300 euros), na Suécia (3.700 euros) e nos Países Baixos (3.600 euros) que se ganhava melhor enquanto funcionário público. Em contraste, a Bulgária (500 euros), a Roménia (600 euros) e a Hungria (700 euros) eram os países com remunerações mais baixas