CGD passa de perdas a lucros de 194 milhões no 1º semestre

O banco liderado por Paulo Macedo revelou que os resultados de serviços e comissões com uma evolução positiva de 9,6% no semestre face ao semestre homólogo de 2017. 

A Caixa Geral de Depósitos apresentou um resultado líquido de 194,1 milhões de euros no primeiro semestre do ano, o que representa uma forte evolução face aos aos prejuízos de 49,9 milhões de euros alcançados em junho de 2017. 

O banco liderado por Paulo Macedo revelou que os resultados de serviços e comissões com uma evolução positiva de 9,6% no semestre face ao semestre homólogo de 2017. Ao mesmo tempo, assistiu-se a uma visível redução de custos de estrutura de 14,0%.

Entre janeiro e junho deste ano, a margem financeira caiu 2% em termos consolidados para 593 milhões de euros e os resultados de serviços e comissões aumentaram 10% para 239 milhões de euros.

Já a constituição de provisões e imparidades (para fazer face a perdas, nomeadamente com crédito) desceu significativamente, 89%, para 45 milhões de euros, segundo o banco. O ano passado até junho tinham sido constituídos 390 milhões de euros em provisões.

Nos custos da estrutura, os gastos recorrentes caíram 14% para 465 milhões de euros. Contudo, destes valores estão excluídos os custos de 50,7 milhões de euros em 2018 com o programa de redução de trabalhadores, sobretudo, e de gastos gerais administrativos.

Menos 400 trabalhadores 

Mais de 400 trabalhadores saíram do banco público entre janeiro e junho deste ano. No final de junho a CGD tinha 7.903 empregados na atividade em Portugal, menos 418 do que os 8.321 que tinha no final de 2017.

A CGD voltou a abrir este ano um novo programa de rescisões por mútuo acordo e de reformas antecipadas, tal como já fez no passado. Em 2017, deixaram a CGD quase 550 trabalhadores.

Quanto à rede de balcões, no final de junho, a CGD Portugal tinha 522 agências, menos 65 do que no final de 2017, quando tinha 587 balcões.