Sanções são “completamente injustas”, diz Rússia

A Casa Branca anunciou ontem novas restrições à exportação de tecnologia sensível para a Rússia

Moscovo não está mesmo nada satisfeita com as mais recentes sanções dos Estados Unidos contra si por causa do alegado uso do químico "novichok" em Salisbury, Reino Unido, contra um casal britânico. Para Dimitri Peskov, porta-voz do presidente russo Vladimir Putin, as sanções "são completamente injusta e não respeitam a lei internacional".

"O teatro do absurdo continua. Sem provas, sem pistas, sem lógica, sem presunção da inocência, só pressupostos", escreveu Peskov na rede social Twitter. "Apenas uma regra: culpar a Rússia de tudo, independentemente de ser absurdo", continuou. 

A Casa Branca anunciou esta quarta-feira novas restrições à exportação de tecnologia sensível para a Rússia, acusando-a de ter usado o químico "novichok" para assassinar o ex-espião russo Serguei Skripal e a sua filha Yulia no Reino Unido. As sanções entrarão em vigor a 22 de agosto. Caso Moscovo não opte por uma caminho "corretivo" (sem dizer quais as condições) em 90 dias, Washington avançará com a suspensão das relações diplomáticas e novas sanções. 

"Depende da Rússia tomar essa decisão e satisfazer este critério", disse uma pessoa próxima do círculo próximo de Trump. "As segundas rondas de sanções são geralmente mais draconianas que as primeiras".