Egipto. 300 hóspedes retirados de hotel depois de um casal ter morrido

As circunstâncias da morte de John e Susan Cooper ainda estão por apurar. A agência turística Thomas Cook avançou apenas que sabe de relatos de “um nível de doença elevado entre os hóspedes”

As férias de três centenas de turistas foram abruptamente interrompidas depois de um casal ter morrido num hotel egipcío no Mar Vemelho com causas ainda por apurar. A agência turística britânica Thomas Cook anunciou, através de um porta-voz, que os seus 301 clientes sairão do Steigenberg Aqua Magic Hotel, em Hurghada. 

Um porta-voz da agência explicou ao "Guardian" que a empresa tomou conhecimento de relatos de "um nível de doença elevado entre os hóspedes". "A segurança é sempre a nossa prioridade, por isso como medida de prevenção tomámos a decisão de retirar todos os nossos hóspedes deste hotel", explicou o responsável da empresa. 

Desconhecem-se mais pormenores ou a doença que poderá estar a afetar os hóspedes. 

Há três dias atrás, John Cooper, de 69 anos, e Susan Cooper, de 63 anos, morreram em circunstâncias ainda por apurar enquanto passava férias no hotel. 

"Lamentamos profundamente as mortes de dois dos nossos clientes enquanto passavam férias em Hurghada, no Egipto, um dos quais era nosso funcionário", disse Ingo Burmester, responsável pela Thomas Cook do Reino Unido.