Marisa Matias. ‘Roubei tangerinas. Era prática regular’

A eurodeputada do Bloco de Esquerda confessa que os seu maior vício de férias é ler, mas como tem “poucas férias” acaba por não conseguir ler tudo o que deseja. Gostaria de não se encontrar com Salvini ou Orbán para não lhe “estragar as férias”, e tem Nelson Mandela como o político que mais admira

Marisa Matias. ‘Roubei tangerinas. Era prática regular’

Nas férias vai continuar a utilizar as redes sociais e a usar a internet?

Nas férias uso muito pouco, mas também tive poucas férias. Portanto, estive pouco tempo sem usar as redes socais.

Qual o seu maior vício em férias?

Ler.

Qual a sua maior virtude?

Não sei. Esta pergunta é sempre horrível [risos].

Fecha a torneira quando lava os dentes?

Sim, sempre.

Em férias faz reciclagem do lixo?

Faço sempre.

Com quem não se quer cruzar de todo?

Preferia não me cruzar com Salvini ou Orbán, porque eram capazes de me estragar as férias.

Qual o seu acessório imprescindível?

A mochila.

Qual foi a última coisa que comprou por mil euros?

Não me lembro de ter comprado nada por mil euros. A renda da casa em Bruxelas conta?  

Em férias é tempo de farra ou de descansar?

De descansar.

Vai a museus? Qual foi o último que visitou?

Vou, apesar de não ter ido nas férias. O último que visitei foi em Serralves. Recentemente visitei também o Museu da História Natural em Bruxelas e o Museu dos Esgotos de Paris.

Que livros pensa conseguir ler em férias?

Eu acho sempre que consigo ler 100, mas acabo por ler um décimo disso.

Em que hotel mais gostou de estar em Portugal e no estrangeiro?

No estrangeiro, o Hotel Palmyra, no Baalbek, Líbano. Em Portugal, é difícil, porque gosto de muitos. Vou dizer o último em que estive em trabalho: a Pousada de Monção.

Qual o seu restaurante preferido?

Isso implica também aquele em que me sinto melhor, por isso é o Dona Elvira, em Coimbra.

Convida  a pessoa da sua vida para jantar. Que sobremesa prepara?

Nunca faço sobremesas. Cozinho imenso, mas é mais salgados. Quando convido a pessoa da minha vida, os meus amigos, ou seja quem for, esqueço-me sempre que os jantares têm sobremesa. E nunca faço [risos].

Esqueceram-se de cobrar as sobremesas do seu almoço. Cala-se ou avisa o empregado?

Como nunca peço, porque não gosto, é normal que não as cobrem [risos]. Adoro chocolate e como todos os dias, mas isso não conta como sobremesa. Se se esquecessem de cobrar outro prato, eu avisava e ia pagá-lo. Aliás, já aconteceu várias vezes.

Já roubou? O quê?

Roubei tangerinas, quando era miúda. Era uma prática regular e eram muito boas.

Rádio ou smartphone?

Prefiro rádio, mas uso mais o smartphone.

Que músicas vai levar consigo?

Este verão, levei Sérgio Godinho, Jorge Palma e Ana Bacalhau.

Compra jornais e revistas? Quais?

Tenho quase tudo com assinatura online. É muito raro comprar. Desde que fui para Bruxelas, não tive alternativa. Então, leio mais online.

Tem algum hobby?

Cozinhar e ler. Mas cozinhar é das coisas que mais gosto de fazer.

Que talento pagaria para ter?

Não ser desastrada.

Qual o político que mais admira ou admirou?

Nelson Mandela.

Há pessoas insubornáveis ou todos temos um preço?

Considero que há pessoas insubornáveis.

Toma comprimidos para dormir?

Não, não tenho muito tempo para dormir [risos].