Extrema-direita poderá ser a segunda força política na Suécia

O país vai este domingo a votos e, segundo as sondagens, o partido Democratas da Suécia aparece em segundo lugar

Extrema-direita poderá ser a segunda força política na Suécia

A Suécia vai este domingo a votos e a ameaça da extrema-direita é mais preocupante do que nunca. O partido Democratas da Suécia (SD) ganha terreno nas sondagens em comparação com os grandes partidos já estabelecidos.

Durante toda a campanha as sondagens foram projetando um panorama político inédito no país: de um lado estava o atual primeiro-ministro, Stefam Löfven e, do outro, o líder do SD, Jimmi Akesson.

Nos últimos dias que antecederam a votação as sondagens chegaram mesmo a apontar o SD como a segunda força política com maior potência na Suécia, enquanto os sociais-democratas apresentavam o pior resultado de sempre, e o Partido Moderado (que são também conhecidos como os conservadores), apareciam em terceiro lugar.

Apesar dos resultados das sondagens, nenhum partido, até agora, manifestou disponibilidade para dialogar com o SD de forma a integrar o partido numa força política ou uma eventual coligação governamental. No entanto, o partido tem vindo a ganhar influência no debate político principalmente depois do discurso político ter mudado. O tema da migração e as suas consequências na segurança dos cidadãos dominou do debate das campanhas.

Este domingo mais de 7,5 milhões de eleitores são chamados para ir às urnas eleger um total de 6.300 cargos por todo o país. Entre eles vão ser também eleitos os 349 deputados que constituem o parlamento nos próximos quatro anos.