Maduro com medo de marcar presença na Assembleia-Geral da ONU

“Têm-me na mira para me matar”

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, afirmou esta quarta-feira que está a avaliar as condições de segurança, relativamente à sua ida a Nova Iorque para a Assembleia-Geral da ONU, insinuando que está a ser preparado um golpe de Estado contra a Venezuela. "Estou a avaliar as condições de segurança para ir a Nova Iorque. Eu quero ir a Nova Iorque, mas tenho que cuidar da minha segurança (…) têm-me na mira para me matar", afirmou o presidente, durante uma conferência em Caracas.

Nicolás Maduro diz que está a ser alvo de conspirações, estando a ser preparado um possível golpe de Estado que terá lugar em Nova Iorque, durante a sua visita.

Para além disto, o dirigente de Estado venezuelano afirma que existe um general por detrás deste possível golpe: "Temos muita informação da inteligência [serviços secretos] de um general que anda pelas Caraíbas, o general reformado Francisco Báez, que anda entre Miami e a República Dominicana e que diz que fará um golpe de Estado em outubro".

Juntamente com Francisco Báez, o presidente venezuelano põe em causa o nome de Oswaldo Valentín Garcia Palomo, “o responsável pelas reuniões entre funcionários norte-americanos com alguns militares reformados venezuelanos, para tentar dar um golpe de Estado" que, de acordo com Nicolás Maduro, é o financiador do golpe.

A Assembleia Geral da ONU terá lugar em Nova Iorque, no dia 1 de outubro.