23 pessoas foram acusadas pelo Ministério Público (MP) de associação criminosa, sabotagem informática, acesso ilegítimo e indevido a dados, dano informático, instigação pública e de apologia pública de um crime, depois de vários ataques a instituições públicas e privadas.
De acordo com a Procuradoria-Geral da República (PGR) numa nota emitida esta segunda-feira, os ataques em questão aconteceram entre 2012 e 2017.
“[Os ataques] atingiram servidores da administração pública central e autárquica, de universidades, de escolas, de outras instituições públicas e de empresas", refere a nota.
No inquérito foram reunidos cerca de 25 processos e os arguidos agiram a partir de várias zonas do país.
De acordo com o MP, foram realizadas mais de 40 buscas, inquiridas cerca de 50 testemunhas e apreendidos cerca de 200 computadores e outros equipamentos informáticos como ‘tablets’ e discos externos.
O inquérito decorreu nos termos no Departamento de Investigação e Ação Penal de Lisboa, com a colaboração da Unidade Nacional de Combate ao Cibercrime e à Criminalidade Tecnológica da Polícia Judiciária (PJ).
