PGR esclarece que existem dois inquéritos sobre Tancos

A procuradoria-Geral da República esclareceu esta noite que as oito detenções sobre a investigação ao caso de Tancos resultaram de um processo autónomo.

“O inquérito no âmbito do qual hoje decorreram diligências é autónomo do instaurado na sequência do desaparecimento das armas ocorrido em Tancos”, explicou a Procuradoria-Geral da República em comunicado.

Os oito detidos, quatro militares da Polícia Judiciária Militar, três elementos da GNR e um civil, foram alvo de buscas na sequência de um novo inquérito sobre a recuperação de material de guerra roubado em Tancos.

Assim, entre o furto do material, em junho de 2017, e o seu reaparecimento, em outubro de 2017, foram instaurados dois inquéritos.

A PGR acrescentou que o diretor do DCIAP, Amadeu Guerra, e a Procuradora-Geral da República, Joana Marques Vidal, entregaram formalmente ao Ministro da Defesa o pedido de detenção do diretor da Polícia Judiciária Militar “a qual foi concretizada posteriormente, nos termos da lei, por militar de patente superior”. Segundo apurou o i foi destacado  um major-general que acompanhou todas as diligências esta terça-feira pelas 11 da manhã.