ADN no saco que tapava cabeça do triatleta prova envolvimento de Rosa Grilo

A polícia encontrou também vestígios de sangue no quarto do casal e um tapete igual ao que embrulhava Luís Grilo

O que levou à detenção de Rosa Grilo foi a presença de vestígios – cabelos, sangue, suor ou saliva – da mulher de Luís Grilo no saco que tapava a cabeça do triatleta. A Polícia Judiciária analisou as provas e terá identificado ADN da viúva, segundo noticia esta sexta-feira o Correio da Manhã.

Rosa Grilo que tinha sempre assumido uma postura pró-ativa na procura do triatleta, colocando cartazes nas estradas com a frase “não vamos desistir, vamos encontrar-te” foi esta quarta-feira detida. As suspeitas da PJ começaram antes de ter aparecido o corpo de Luís Grilo quando descobriram que a viúva tinha uma relação extraconjugal com António Félix Joaquim, funcionário Judicial no Campus de Justiça, em Lisboa.

A confirmação veio nos resultados da análise de ADN dos vestígios recolhidos no saco plástico com que Luís Grilo foi encontrado. Já no dia da detenção, a PJ analisou também a casa do casal, descobrindo vestígios de sangue no quarto onde ambos dormiam. Outro pormenor que também adensou as suspeitas foi o facto de o tapete que envolvia Luís Grilo fazer parte de um conjunto de dois que decoravam o quarto.

Segundo o mesmo jornal, o homicídio terá acontecido na cama, enquanto Luís Grilo dormia, tendo o amante de Rosa Grilo coberto o rosto do triatleta com uma almofada disparando a arma à queima-roupa.