Drone utilizado para contrabando de comida chinesa na prisão

Guardas prisionais acreditam que este caso pode vir a transformar-se em contrabando de drogas e telemóveis

Os guardas prisionais da prisão de Wheatfield, em Dublin, Irlanda, acreditam que os reclusos estão a utilizar drones para receber materiais dentro. Tudo porque apareceu num dos caixotes do lixo recipientes de uma cadeia de restaurantes chineses dentro do perímetro da prisão.

“Não existe outra forma concebível de um take-away chinês possa entrar dentro da prisão a não ser por drone. É isso que os guardas prisionais acreditam”, disse fonte da prisão ao Mirror. “Os recipientes foram encontrados parto de seis semanas atrás. Os guardas prisionais deram a volta à cabeça de como é que aquilo chegou ali e um drone foi a única explicação possível”, acrescenta reforçando que “os prisioneiros são capazes de grandes feitos para conseguirem o que querem”.

No entanto, o porta-voz dos Serviços Prisionais Irlandeses afirma “não ter conhecimento de tal entrega/incidente”. O espaço de recreio da prisão é coberto por uma rede e os guardas acreditam que os reclusos chegam mesmo a fazer pirâmides humanas para alcançar o material.

A questão principal não é a entrega de comida no estabelecimento, mas sim de outro tipo de contrabando como droga ou telemóveis. “Nem todos os carregamentos passam mas a grande maioria dos [reclusos] que procuram drogas estão dispostos a arriscar”, explica a mesma fonte da prisão que coloca a questão da possibilidade de criar uma zona sem drones por cima da prisão.

O porta-voz dos Serviços Prisionais Irlandeses reforça que “existem medidas que incluem patrulhas regulares por guardas prisionais, registo em câmaras, uma rede por cima do recreio de exercícios que previne que o contrabando seja largado e atirado para a área”. No entanto, será ainda feita uma instalação de sensores de movimento com infravermelhos e câmaras no estabelecimento prisional, entre outras “opções tecnológicas para resolver o problema”.