Banco de Portugal apresentou novas notas de 100€ e 200€

Novas notas são mais resistentes contra a contrafacção e de fácil manuseamento por parte dos cidadãos

As novas notas de 100 e 200 euros foram apresentadas hoje pelo Banco de Portugal (BdP). 

A apresentação das duas últimas notas da série Europa teve lugar na fábrica de notas, Valora, e foi feita por Hélder Rosalino, administrador do Banco de Portugal e Pedro Marques, diretor.

As notas que entram em circulação a 28 de maio são mais “resistentes à contrafação” e de mais fácil “manuseamento pelo cidadão” uma vez que apresentam o mesmo tamanho que as notas de 50€ por serem já disponibilizadas em ATM em alguns países, explicou Hélder Rosalino. 

Além destas novidades, as notas apresentam duas inovações face às restantes denominações. Uma está no holograma satélite, situado no canto superior direito da nota, onde é possível ver o símbolos do euro em torno dos algarismos correspondentes ao valor da nota. Já o número esmeralda mostra símbolos do euro no interior seu interior. 

“Os novos elementos de segurança oferecem maior proteção contra a falsificação e aumentam a segurança das notas”, explica Hélder Rosalino.

Quanto à entrada destas novas notas em circulação já no primeiro semestre do próximo ano, o administrador do BdP deixou um aviso aos portugueses, “ninguém está mandatado para trocar notas sem ser o Banco de Portugal ou as instituições financeiras”, e afirmou que as duas séries de notas iriam estar em circulação em simultâneo e não há risco de perda de valor. 

As notas de 100€ e 200€ são as menos utilizadas em Portugal, ao contrário do que acontece na Europa. A nota de 100€ ocupa o último lugar do top três das notas mais utilizadas enquanto a 200€ é a menos utilizada, tendo como principal a reserva de valor.   

As notas de 100 e 200 euros não serão impressas em Portugal por não terem uma grande circulação no país. No entanto, a Valora, fábrica de notas do Banco de Portugal, tem como objetivo produzir cerca de 250 milhões de notas em 2018, das quais 190 milhões são de 20 e de 5 euros. 

A produção unitária de cada nota custa de 5 a 10 cêntimos.