Ex-porta-voz da Polícia Judiciária Militar detido

Brasão escreveu que está “arrependido, mas de consciência tranquila”

O antigo porta-voz da Polícia Judiciária Militar (PJM) foi detido esta segunda-feira.

A informação está a ser avançada pela SIC Notícias.

O major Vasco Brasão coordenada a investigação ao assalto em Tancos. É agora o nono arguido da Operação Húbris, que investiga a forma como o armamento foi recuperado.

Recorde-se que Brasão regressou esta segunda-feira da República Centro Africana, onde estava em missão.

Na quinta-feira, o seu advogado, Ricardo Sá Fernandes, afirmou que o antigo porta-voz da PJM vinha com a intenção de “esclarecer os equívocos (…) Não houve a prática de nenhuns ilícitos da parte dele e das pessoas que ele comandou. Há um desfasamento entre instituições, mas nenhuma atividade criminosa".

No Facebook, Brasão escreveu ontem que está "arrependido, mas de consciência tranquila". Não sou criminoso nem tão pouco os meus Camaradas de Armas o são. Somos militares. Cumprimos ordens (…) a salvaguarda dos interesses Nacionais é sempre superior aos interesses individuais”, acrescentou.