O incêndio de Cascais continua ativo e a preocupar as autoridades. As causas ainda não são conhecidas, mas a Polícia Judiciária já está a acompanhar a situação.
A informação foi confirmada esta manhã, durante uma conferência de imprensa, por Carlos Carreiras, presidente da Câmara de Cascais, que explicou que a PJ já está no local. Recorde-se que Basílio Horta, presidente da Câmara Municipal de Sintra, disse ontem que o fogo começou a uma hora “estranha”. No entanto, nenhum dos autarcas quis avançar com possíveis causas do fogo.
As chamas deflagraram às 22h30, na zona do santuário da Peninha. O fogo alastrou-se rapidamente para o concelho de Cascais, descendo até à praia do Guincho, passando a estrada para a zona da Areia e chegando à Charneca.
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Quarenta e sete pessoas foram retiradas de quatro aldeias. Um anexo de uma habiação da zona da Biscaia ardeu ontem à noite e uma viatura ficou destruída. O parque de campismo da Areia também teve de ser evacuado – 300 pessoas tiveram de deixar este espaço. O vento forte tem dificultado os trabalhos.
Segundo o último balanço da Proteção Civil, 18 pessoas ficaram feridas no combate às chamas: um ferido leve civil, nove operacionais assistidos no terreno e oito levados para o hospital com lesões oculares e ferimentos nas pernas.
De acordo com o site da Proteção Civil, no terreno estão 764 operacionais, acompanhados por 226 meios terrestres e sete aéreos.
A zona da Charneca, da Malveira da Serra e do Guincho são as que mais preocupam os bombeiros, explicaram as autoridades esta manhã, em conferência de imprensa.