PGR. Lucília Gago já tomou posse e garante que mantém confiança em Amadeu Guerra

A nova Procuradora-Geral da República tomou posse esta sexta-feira, no Palácio de Belém.

PGR. Lucília Gago já tomou posse e garante que mantém confiança em Amadeu Guerra

Lucília Gago, a nova Procuradora-Geral da República já tomou posse.

Pelas 15h00, a magistrada proferiu o juramento habitual, onde prometeu cumprir as tarefas que lhe dizem respeito, e depois assinou o auto de posse.

A tomada de posse realiza-se no Palácio de Belém, onde está também presente o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, que pediu, em discurso, que seja dada prioridade ao combate à corrupção, e que este seja realizado “sem medos, hesitações ou ambiguidades”.

De seguida falou a nova PGR. Lucília Gago recusa a ideia de que o titular do cargo tenha de ser responsável por todos os sucessos e insucessos da estrutura que vai dirigir daqui para a frente, “como de se uma figura messiânica se tratasse. Além disso, lembrou que o mérito é “todos os órgãos e agentes do MP cuja prestação tecnicamente irrepreensível, concertada e leal é essencial”.

Lucília Gago também admitiu que uma das suas “grandes prioridades” passa pelo “combate à criminalidade económico-financeira, com especial enfoque à corrupção que se tornou um dos maiores flagelos suscetíveis de abalar os alicerces do Estado”, sublinhando ainda que “processos como a Operação Marquês são exemplo de elevada capacidade e competência do DCIAP.”

Sobre o atual diretor do Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP), Amadeu Guerra, a nova PGR garante que mantém em si toda a confiança, tendo dado como exmplo o processo da "Operação Marquês" para justificar tal confiança. 

A responsável indica que o trabalho do DCIAP no caso que envolve o ex-primeiro-ministro José Sócrates é “bem ilustrativo dos níveis de exigência e qualidade do trabalho desenvolvido", sendo por isso plena “a confiança que deposito em Amadeu Guerra”, disse Lucília Gago.

Recorde-se que o nome de Lucília Gago foi apresentado no passado dia 20 de setembro, após Marcelo  Rebelo de Sousa ter aceitado a proposta do Governo.