A pulga mordeu o elefante. Laurinda Seabra e a ASMAA respondem ao semanário SOL

Direito de resposta

A propósito do artigo Ambientalista usa associação para outros fins, publicado na edição de 20 de outubro, recebemos o seguinte Direito de Resposta:

O jornal SOL afirma que Laurinda Seabra é criticada pelo sector de exploração petrolífera e pelo sector ligado ao mar, por alegadas relações menos claras e até estranhas, a outras empresas.

No entanto, a jornalista Tatiana Costa não identifica os meios onde estão vertidas essas críticas, já que as mesmas são uma inovação no universo do conhecimento público. 

A jornalista fala ainda no nome de duas alegadas empresas, que não existem enquanto tal. A gateway2algarve.com e Algarve Relocation & Retirement Tours são dois projectos: sendo o primeiro um repositório de informação sobre actividades, productos, bens e serviços disponibilizados no Algarve, que ainda se encontra em fase experimental, e sem qualquer atividade comercial associada a ASMAA. O que existe é um protocolo que permite que as entidades que se queiram alojar neste domínio, possam doar parte do aluguer do espaço à ASMAA, como um meio de financiamento das atividades prosseguidas pela associação; o segundo é um projeto de consultadoria, alias a única e exclusiva atividade profissional de Laurinda Seabra, não tendo qualquer ligação com a ASMAA. 

Pelo que, e salvo o devido respeito pela posição meritoriamente conquistada pela firma de advogados Valadas Coriel & Associados, o parecer juridico do Dr. Paulino Brilhante Santos – face aos erróneos e viperinos argumentos apresentados pela jornalista Tatiana Costa –, é transformado num ato opinativo, quiçá de mesa de café, de bajulamento a uma eventual comitiva de interessados na exploração petrolífera em Portugal. 

Mais, parece-nos ser este episódio a única zona cinzenta desta história. Até porque, e já em zona negra, é óbvia a tentativa rocambolesca, desprovida de qualquer sentido de realidade, com o objetivo de denegrir a imagem e o bom nome de Laurinda Seabra e da associação ASMAA, associando-os a ‘ligações perigosas’ à Ucrânia e à Rússia. Perante este rol de difamações sem qualquer fundamento, vimos negar com veemência quaisquer irregularidades, legais ou outras, na vida da associação. 

(Des)curiosamente, a jornalista finda a sua paupérrima e eventualmente encomendada peça jornalística, dizendo que tentou contactar a ASMAA sem resultado. No entanto, a meio da mesma peça, e comprometendo a boa qualidade do jornalismo em Portugal, afirma que a ASMAA, contactada pelo  SOL, a informou de que as contas eram divulgadas junto dos associados. Aliás a jornalista, após várias mensagens eletrónicas onde nos colocava questões totalmente desajustadas da realidade, e no seguimento de contactos com outros elementos da associação, não voltou a atender as nossas insistentes chamadas telefónicas.

Não há dúvida de que a ASMAA é a pulga que mordeu o elefante.

Mas a nossa mensagem é bem clara, e não é uma tentativa incontestável, vinda de um jornal com aparentes ligações à indústria petrolífera, com a intenção de prejudicar a nossa reputação, o nosso bom nome, e todo o trabalho feito pela equipa da ASMAA, que nos impede de continuar a cuidar dos interesses do nosso ambiente, da nossa economia local, do nosso país e do interesse público. E para defendermos a nossa reputação, iremos usar todos os meios previstos e permitidos por lei.

Laurinda Seabra
Presidente da Direção