Onde ir e o que ver no Mundo Web Summit

Nos próximos dias a FIL e o Altice Arena vão ser palco do maior evento tecnológico do planeta. Apesar dos mapas espalhados pelos pavilhões, entrar neste mundo pode ser confuso. O SOL explica-lhe a organização do evento.

Onde ir e o que ver no Mundo Web Summit

Desde que as portas do segundo dia da Web Summit abriram ainda não pararam de chegar pessoas à Altice Arena e à FIL. Para os participantes que estiveram esta segunda-feira na abertura oficial, é só entrar: mostram o bilhete integrado na aplicação do evento e passam pela segurança e pelo detetor de metais. No entanto, para quem é a primeira vez, é preciso fazer o registo.

Ao longo do percurso até à zona onde é feito o registo, os avisos para ter o bilhete e o documento de identificação com fotografia prontos vão-se repetindo. Todo o cuidado é pouco e num evento tão popular, não é permitido usar bilhetes de outras pessoas.

Dentro do mundo Web Summit há quatro pavilhões temáticos – onde estão as grandes empresas e as startups se juntam para mostrar as suas ideias inovadoras e novidades tecnológicas – e o Center Stage, no Altice Arena – onde decorrem as principais conferências e onde esta segunda-feira foi oficialmente aberta a terceira edição do evento, pelo presidente executivo Paddy Cosgrave.

Em cada um dos pavilhões há pelo dois palcos principais – como o Sportstrade, o Planet Tech, o Startup University ou o Forum – e vários stands destinadas às empresas. Enquanto companhias como a Microsoft ou a Google ocupam espaços maiores e mais vistosos, as startups, mais pequenas encontram-se agrupadas por temas em espaços destinado a dar a conhecer as novas ideias. Em cada pavilhão há pelo menos dois espaços destinados a estas pequenas companhias, sendo que, ao todo, o número de startups a participar por dia ultrapassa as 500.

Pitch, reuniões, apresentação de projeto, novidades tecnológicas, modelo de negócio… O que se vai ouvindo enquanto se passa entre os stands pode mudar no conteúdo mas tem o mesmo objetivo: apresentar e vender uma ideia. Nos três palcos de pitch – um em cada pavilhão – as ideias são apresentadas e discutidas com possíveis investidores.

Mas não é só aqui que se faz negócio. Existem ainda espaços próprios para relaxar que convidam os empreendedores a encontrar a próxima ‘million dólar idea’. Por exemplo, a Samsung disponibiliza um lounge criativo onde quem quiser pode trabalhar, discutir ideias ou reunir-se com investidores. E quem não veio preparado ou teve um contratempo, pode sempre requisitar material informático para apresentar ou trabalhar na sua ideia.

Os espaços entre os pavilhões que compõem a FIL enchem-se de empresas de comida para que não falte alimento à inspiração. Fruta, hambúrgueres, massas ou waffles, tudo é possível para tornar esta edição da Web Summit a “maior e melhor”, como disse Cosgrave.