Soldados franceses escavam as trincheiras que os protegerão do inimigo na primeira batalha do Marne. O povo chamava aos homens das trincheiras ‘Poilus’, na altura um sinónimo de ‘viris’ ou ‘corajosos’.
Apesar da falta de condições de higiene nas trincheiras, nem todos descuravam os cuidados pessoais. Numa época em que certos hábitos de cavalheirismo eram a regra, havia quem não abdicasse da lavagem ou do barbear matinal.
Soldados prestam apoio médico a um camarada ferido. Nesta imagem tirada no dia de Ano Novo de 1916 são visíveis, à direita, uma caixa de primeiros socorros e, ao centro, um estojo com instrumentos médicos.
Enquanto os homens combatiam, as mulheres desempenhavam um papel também essencial no esforço de guerra: aqui empacotam pães para enviar para a Frente.
A Grande Guerra de 1914-18 marcou o uso pela primeira vez em larga escala de agentes químicos que atacavam os olhos e os pulmões, como o gás lacrimogéneo, o gás mostarda e o cloro. Aqui, vemos um soldado francês equipado com uma máscara para se proteger de ataques dessa natureza.
Centenas de táxis corresponderam à chamada do General Gallieni, o governador de Paris, e juntaram-se no terreiro em frente ao Hôtel des Invalides, na cidade-luz. Esta ordem do governador permitiu levar 4 mil homens adicionais para a frente e assim derrotar os alemães na Batalha do Marne, uma das vitórias decisivas dos Aliados.
As principais potências recorreram grandemente a soldados recrutados nas suas colónias. Africanos, indianos e até chineses, que se distinguiam quer pela fisionomia, quer pelos uniformes exóticos. Digladiaram-se nos campos de batalha da Europa, África e Médio Oriente.
Uma visão dantesca:o campo juncado de cadáveres depois da batalha, num postal de 1915. Os números das vítimas são avassaladores. Durante todo o conflito terão morrido nove milhões de militares (cinco do lado dos Aliados e quatro do lado dos Impérios Centrais) e dez milhões de civis (seis dos Aliados e quatro dos Impérios).