Marcelo relembra papel do general Loureiro dos Santos na consolidação democrática

O Presidente da República enviou “as mais sentidas condolências à família, aos amigos e às Forças Armadas”

O presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, reagiu hoje ao falecimento do general Loureiro dos Santos, conhecido escritor e estratega militar com vasta obra publicada, reafirmando o papel que desempenhou na consolidação do regime democrático no pós-25 de abril de 1974 e enviou "as mais sentidas condolências à família, aos amigos e às Forças Armadas". 

"O general Loureiro dos Santos teve uma destacada e reconhecida participação na vida pública portuguesa, com uma contribuição muito relevante para a consolidação da Democracia", pode ler-se em nota publicada na página oficial da Presidência da República. 

O general, continua a Presidência, não desempenhou apenas um papel importante nos anos da Revolução, mas também nas décadas que se seguiram com o seu pensamento estratégico: "Detentor de um pensamento inovador nos coneitos de estratégia e defesa nacional". Pensamento que fez com que fosse "considerado um dos mais notávais militares da sua geração e o mestre da moderna escola de estratégia em Portugal".

O general Loureiro dos Santos foi por três vezes condecorado pelo Estado português, tendo recebido este ano pelas mãos do presidente da República a Grã-Cruz da Ordem Militar de Santiago da Espada. O general foi ministro da Defesa Nacional e chefe do Estado-Maior do Exército. 

José Loureio dos Santos nasceu em Vilela do Douro, no concelho de Sabrosa, Vila Real, a 2 de setembro de 1936 e formou-se na Academia Militar no ramo de Artilharia. Faleceu hoje aos 82 anos, vítima de doença.