Nissan afasta Ghosn da presidência

A decisão põe fim a um período de cerca de 20 anos de Ghosn como um dos grandes dirigentes industriais. A par de Ghosn também o seu principal colaborador, Greg Kelly foi detido mo início da semana.

O grupo japonês aprovou ontem por unanimidade a demissão de Carlos Ghosn do cargo de presidente, após a sua detenção por alegada má gestão financeira.

A decisão põe fim a um período de cerca de 20 anos de Ghosn como um dos grandes dirigentes industriais. A par de Ghosn também o seu principal colaborador, Greg Kelly foi detido mo início da semana.

A Renault Portugal disse hoje que a demissão por alegada má gestão financeira de Carlos Ghosn do cargo de presidente da Nissan, empresa da qual é parceira, não terá “consequências” na operação do grupo no país.

“Não comentamos o que está a acontecer. Estamos aqui em Portugal com operações, as operações são portuguesas, são do grupo Renault, não vão ter consequências do que está a acontecer”, disse à agência Lusa o diretor-geral da Renault Portugal, Fabrice Crevola.

Falando à margem do lançamento oficial da Fundação Grupo Renault Portugal, que decorreu no campus da Faculdade de Economia da Universidade Nova de Lisboa, em Carcavelos, no concelho de Cascais, o responsável acrescentou: “Depois o futuro dirá o que vai acontecer, mas não vamos comentar”.