Reggae passa a ser Património Imaterial da Humanidade

Género do Jamaica junta-se ao fado e ao cante alentejano

Reggae passa a ser Património Imaterial da Humanidade

O género musical jamaicano reggae foi inscrito, esta quinta-feira, na lista do Património Cultural Imaterial da Humanidade pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO).

A distinção foi justificada pela “contribuição” do reggae na sensibilização da comunidade internacional para temas como “injustiça, resistência, amor e humanidade”, lê-se no comunicado da UNESCO, divulgado após uma reunião em Port-Louis, capital da ilha Maurícia.

O reggae, do qual o jaimacano Bob Marley foi o principal embaixador, "preserva toda uma série de funções sociais básicas da música – sujeita a opiniões sociais, práticas catárticas e tradições religiosas – e continua a ser um meio de expressão cultural para a população jamaicana como um todo", sublinhou ainda a organização da ONU.

Este género musical surgiu de um "amálgama de antigos ritmos musicais jamaicanos e outros de origens muito diferentes: Caraíbas, América Latina e América do Norte", e atualmente está presente no sistema educacional da Jamaica. "O ensino desta música está presente, de creches a universidades", refere o comunicado.

Portugal também está representado ‘musicalmente’ no Património Cultural Imaterial da humanidade, com o fado, reconhecido em 2011, e mais recentemente o cante alentejano que entrou para a lista em 2014.