MP quer Mustafá em prisão preventiva

O Ministério Público apresentou recurso da medida de coação de Nuno Mendes, conhecido por Mustafá, líder da Juve Leo. Bruno de Carvalho ficou de fora desse pedido 

MP quer Mustafá em prisão preventiva

O ex-presidente do Sporting, Bruno de Carvalho, e o líder da claque Juventude Leonina, Mustafá, foram detidos no dia 11 de novembro, tendo sido presentes a primeiro interrogatório judicial ao juiz de instrução criminal que, passados quatro dias, determinou que saíssem em liberdade mediante o pagamento – cada um – de uma caução de 70.000 euros. Além disso, estão obrigados a apresentação diárias nas autoridades.

No entanto, o “Ministério Público recorreu da medida de coação aplicada ao arguido Nuno Mendes”, refere a Procuradoria-Geral da República, em resposta escrita enviada hoje à Agência Lusa, que confirmou junto de fonte judicial que a procuradora Cândida Vilar – do Departamento de Investigação e Ação Penal de Lisboa (DIAP) – não interpôs recurso no que diz respeito à medida de coação do ex-presidente dos verdes e brancos.

A procuradora deduziu a acusação contra 44 arguidos por envolvimento no ataque à academia do Sporting, em Alcochete, a 15 de maio.

Recorde-se que dos 44 arguidos, 38 estão sujeitos à medida de coação mais gravosa: a prisão preventiva.

Os restantes seis arguidos, incluindo Bruno de Carvalho e Mustafá, estão em liberdade, com obrigação a apresentações diárias às autoridades.

Bruno de Carvalho e 'Mustafá' estão acusados de 40 crimes de ameaça agravada – 19 de ofensa à integridade física qualificada, 38 de sequestro, um de detenção de arma proibida e crimes que são classificados como terrorismo, não quantificados.