Juiz decide que ex-diretor da Polícia Judiciária Militar vai continuar em prisão preventiva por mais três meses

Defesa já interpôs recurso a contestar medida de coação aplicada, mas ainda não obteve resposta

Luís Vieira, ex-diretora da Polícia Judiciária Militar (PJM) vai continuar em prisão preventiva por mais três meses. A decisão foi tomada pelo juiz de instrução criminal responsável pelo caso do roubo do material militar em Tancos, João Bártolo.

De acordo com o advogado de Luís Vieira, Rui Baleizão, segundo a decisão judicial – datada de 10 de dezembro – o juiz considerou que todos os factos que levaram à detenção do ex-diretor da PJM se mantém.

Além desta decisão, a defesa do ex-diretor já tinha interposto um recurso na Relação de Lisboa a questionar a medida de coação aplicada, mas ainda não obteve qualquer decisão.

O responsável foi detido no âmbito do caso da recuperação do material militar roubado em Tancos – que ocorreu em outubro do ano passado. Foram ainda detidos outros três responsáveis da PJM, um civil e três elementos da GNR de Loulé. 

{relacionados}