Preços das casas voltam a subir e preço por m2 já ultrapassa os 2 mil euros

Lisboa e  Porto são as cidades em que as casas têm o preço médio do metro quadrado mais elevado.

O preço das casas em Portugal registou uma subida de 6,6% durante o quarto trimestre do ano passado e o preço por metro quadrado já ulrapassa os 2100 euros, segundo o índice de preços do idealista.
De acordo com o documento, todas as regiões assistiram a um aumento de preços em termos trimestrais. Mas o estudo destaca a região Norte que viu os preços crescerem 9,2%, seguido pelo Alentejo (5,8%), Lisboa (5,2%), Centro (5%), Região Autónoma da Madeira (2,8%) e Algarve (1,6%).

Lisboa continua a ser a região mais cara com os preços por metro quadrado a atingirem os 2847 euros. Logo de seguida surge a região do Algarve, onde os preços por metro quadrado rondam os 2064. O Norte (1704 euros/m2) e Madeira (1597 euros/m2) surgem em terceiro e quarto lugar do ranking. 
Do lado oposto da tabela, encontra-se o Centro (1083 euros/m2) como a região mais barata, seguida pelo Alentejo (1166 euros/m2).

Os preços subiram em 14 distritos – entre 20 analisados, contando com a Madeira (ilha) e Porto Santo (ilha) –, com os maiores aumentos a terem lugar no Porto (7,5%), Braga (7,1%), Coimbra (6,2%). Em Lisboa, a subida foi de 4,6%. 
Por outro lado, desceram em Vila Real (menos 1,3%), Guarda (menos 1%) e Castelo Branco (-menos 0,4%). 

O ranking dos distritos mais caros continua a ser liderado por Lisboa (3262 euros/m2), seguido por Faro (2064 euros/m2) e Porto (1919 euros/m2). Os preços mais económicos encontram-se na Guarda (609 euros/m2), Castelo Branco (694 euros/m2) e Bragança onde custa 697 euros/m2. 

Os preços também aumentaram em 15 capitais de distrito, com Braga (12,8%) a liderar a lista. Seguem-se Bragança (10,3%), Vila Real (9%), Coimbra (8,1%) e Setúbal (6,7%). No Porto a subida foi de 4,1% e em Lisboa de 2,1%. Lisboa continua a ser a capital de distrito onde é mais caro comprar casa: 4306 euros por m2. Porto (2707 euros por m2) e Funchal (1823 euros por m2) ocupam o segundo e terceiro lugar, respetivamente.