Benfica aponta dedo a J. Marques e fala em “crime organizado” no ataque informático à PLMJ

“Como se sabe, a face visível dessa rede criminosa tornou-se pública quando o diretor de comunicação do FCP surgiu como porta-voz do roubo dos emails”

O clube da Luz reagiu, esta quarta-feira, à notícia do escritório de advogados PLMJ, que trabalha para o Benfica, ter sido alvo de um ataque informático, que resultou posteriormente na divulgação de correspondência confidencial, nos últimos dias, no novo blogue Mercado do Benfica, que entretanto também foi encerrado.

A confirmação do ataque ao escritório de advogados “vem provar de forma inequívoca que estamos perante uma estrutura criminosa altamente organizada, profissional e acaba com todas as dúvidas sobre a origem e quem está por trás do roubo dos nossos emails, eliminando em definitivo a tese de que tal roubo poderia resultar de uma fuga interna”, lê-se no comunicado divulgado numa newsletter do clube.

No mesmo texto, o Benfica faz ainda questão de voltar a apontar o dedo a Francisco J. Marques.  “Como se sabe, a face visível dessa rede criminosa tornou-se pública quando, através do Porto Canal, o diretor de comunicação do FCP surgiu como porta-voz do roubo dos emails, num crime que está sob investigação e que já levou à sua constituição como arguido, bem como de todos os administradores do FC Porto, neste caso pelo crime de ofensa a pessoa coletiva”, lê-se ainda.

 Por outro lado, os encarnados acreditam que “o cerco aperta-se” e que “a cada dia que passa, as autoridades estarão mais próximas de conseguir apurar todas as responsabilidades”. 

O Benfica termina o texto referindo que esta “rede criminosa” julga-se “impune” e “tem motivações e porta-vozes conhecidos".

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