Cão abatido a tiro em Penacova

O processo está a ser investigado Ministério Público (MP)

Kiko tinha sete anos. Quando foi encontrado na aldeia de Cerquedo, Penacova, era um cão que precisava de muitos cuidados já que era apenas “pele e osso”. Graças à ajuda de uma família, Kiko conseguiu recuperar, mas a sua história acabaria por ter um desfecho triste, depois de no início deste mês ser abatido a tiro.

Segundo o Correio da Manhã, o caso já foi denunciado à GNR e a família que cuidou e batizou o animal pede justiça.

"Era um animal que já tinha sofrido muito. Andou de terra em terra a ser escorraçado por todos, cheio de fome, e agora que tinha alguém para lhe dar carinho mataram-no", disse Carla Silva, citada pelo mesmo jornal.

No passado dia 5 de janeiro, Kiko acompanhou a mãe de Carla à horta e foi aí que tudo aconteceu.

"O animal seguiu em frente para uma propriedade onde estavam outros cães a ladrar. Depois apareceu a cambalear e morreu à minha frente", conta Sabina Guimarães.

Depois de a família alertar a GNR e o veterinário municipal, o corpo do animal foi recolhido para autópsia.

Nessa altura ficou a saber-se que o animal tinha chip e havia desaparecido há cerca de três meses quando andava à caça com o dono. António Melo diz que procurou Fidalgo, o verdadeiro nome do cão, “por todo o lado”, mas sem sucesso.

O processo está a ser investigado Ministério Público (MP).