O antigo presidente da Nissan, Carlos Ghosn, vai continuar preso no Japão. O Tribunal de Tóquio rejeitou o pedido de liberdade mesmo mediante o pagamento de uma caução.
Ghosn está acusado de ter falsificado relatórios financeiros e de esconder rendimentos das autoridades desde 2010 e foi detido para evitar que fuja do país e destrua provas.
O responsável falou no início deste ano, afastando as acusações. “Fui injustamente acusado e injustamente detido com base em alegações sem mérito e sem fundamento”, disse.
E deixou uma garantia: “Eu só tenho amor e gratidão, do fundo do meu coração, à Nissan. Eu dediquei todos os meus esforços à Nissan e levei a cabo os meus deveres de forma justa, correta e legal”.
O grupo automóvel também já admitiu que a auditoria aos anos de 2017 e 2018 determinou “a conformidade e a ausência de fraude”, mas explicou que o trabalho vai prosseguir para serem analisados os anos anteriores.