Portugal abaixo da média europeia no ranking de perceções da corrupção

A primeira posição do ‘ranking’ é ocupada pela Dinamarca

Portugal abaixo da média europeia no ranking de perceções da corrupção

A organização não-governamental Transparency Internacional divulgou esta terça-feira o ranking de 2018 sobre níveis de corrupção no setor público. Portugal continua abaixo da média da Europa Ocidental e da União Europeia (UE) no combate à corrupção, ocupando a 30.ª posição desta lista.

O ranking denominado por Índice de Perceções de Corrupção (IPC) é publicado anualmente. Portugal obteve uma pontuação de 64 pontos em 100 possíveis e ocupa a 30.ª posição entre os 180 países e territórios avaliados. Assim, o país fica dois pontos abaixo da média da Europa Ocidental e UE, que é de 66 pontos, e 21 pontos acima da média global, 43 pontos.

Na escola de zero a 100, zero indica “corrupção elevada” e 100 “transparência elevada”.

Em 2017, Portugal estava na 29.ª posição com uma pontuação de 63 pontos, sendo que entre 2012 e 2018 as pontuações oscilaram entre os 64 e os 62 pontos.

A primeira posição do ‘ranking’ é ocupada pela Dinamarca, com 88 pontos, segue-se a Noruega com 87 pontos e a Finlândia, Singapura, Suécia e Suíça dividem o terceiro lugar com uma pontuação de 85 pontos. No entanto, estes valores ficam aquém dos 100 possíveis.

O último lugar do ‘ranking’ é ocupado pela Somália, com 10 pontos. Segue-se o Sudão do Sul e a Síria, ambos com 13 pontos.

Na parte inferior do índice estão a Somália, o Sudão do Sul e a Síria, com 10, 13 e 13 pontos, respetivamente.

"Talvez o mais perturbador é que a grande maioria dos países avaliados fez pouco ou nenhum progresso. Apenas 20 países fizeram progressos significativos nos últimos anos", realça a organização.

O IPC baseia-se em 13 fontes de informação, como por exemplo relatórios do Banco Mundial, do Banco Africano de Desenvolvimento e do Fórum Económico Mundial.

Veja aqui o ranking.