Carrilho diz que não estava em Lisboa na data do “novo facto” que levou à reabertura do processo de violência doméstica

A primeira sessão de julgamento do caso de violência doméstica entre Manuel Maria Carrilho e Bárbara Guimarães teve início esta quarta-feira, em Lisboa.

Carrilho diz que não estava em Lisboa na data do “novo facto” que levou à reabertura do processo de violência doméstica

Esta quarta-feira deu-se início à primeira sessão de julgamento do caso de violência doméstica entre o antigo ministro da Cultura, Manuel Maria Carrilho, e Bárbara Guimarães. A reabertura do processo prende-se com um novo facto que a juíza tinha recusado avaliar, e o Tribunal da Relação de Lisboa determinou que este teria de ser apreciado.

O caso que está em tribunal remonta a 14 de setembro de 2013, quando Manuel Maria Carrilho terá ameaçado Bárbara Guimarães na casa do casal: "Estás a ver estas escadas? Atiro-te e vamos todos ao teu funeral", terá dito o antigo ministro, de acordo com as alegações de Bárbara Guimarães, citadas pelo Diário de Notícias. 

Na sessão de hoje, a defesa de Carrilho chamou, para depor em tribunal, um sobrinho e um irmão do ex-ministro, que esclareceram ter estado com o casal num casamento em Viseu, precisamente no dia em que terão ocorrido as ameaças, e que este terá saído mais cedo da festa, tendo a sua mulher, na altura, ficado a pernoitar em Viseu. 

Bárbara Guimarães não compareceu à audiência desta quarta-feira.

Recorde-se que Carrilho tinha sido absolvido há um ano do crime de violência doméstica e de 22 crimes de difamação, mas em dezembro do ano passado, o Tribunal da Relação de Lisboa mandou reabrir o julgamento do caso.