Bruxelas dá cartão vermelho à fusão da Siemens e da Alstom

A fusão das duas empresas iria começar com um volume de negócios de 15,3 mil milhões de euros

A criação de uma gigante ferroviária na Europa foi chumbada pela Comissão Europeia. A fusão dos negócios ferroviários da Siemens e da Alstom foi a discussão, mas depois de uma investigação Bruxelas decidiu que o negócio suscitava algumas questões a nível concorrencial. 

"Esta fusão teria resultado na subida dos preços dos sistemas de sinalização que mantêm os passageiros seguros e da próxima geração de comboios de alta velocidade” disse, citada em comunicado, a comissária da concorrência, Margrethe Vestager que explicou também que as duas empresas não se encontraram dispostas para resolver as preocupações em relação ao negócio. 

Em conferência de imprensa, a comissária afirmou que as duas empresas mostraram estar dispostas a deixar de investir em alguns ativos por forma a viabilizar a fusão, mas que estes foram insuficientes. A fusão das duas empresas iria começar com um volume de negócios de 15,3 mil milhões de euros. 

Além desta decisão, esta quarta-feira, a Comissão Europeia disse 'não' à compra da empresa de cobre Aurubis por parta da Wieland-Werke.